CRESCIMENTO INTERIOR E FELICIDADE
- claudiamadeiratera
- 28 de jan. de 2021
- 3 min de leitura
Todos procuramos “a Felicidade”. És Feliz? O que é “Ser Feliz”? A Vida são Momentos e não existe felicidade plena, mas sim momentos de felicidade, de acordo com os nossos objetivos e propósitos.
Costumo dizer que “crescer dói”, mas é com a superação e gratidão pelo sofrimento que seguimos o nosso caminho e continuamos a Crescer para o alcance da felicidade.
São muitas as formas que podemos escolher para o nosso desenvolvimento interior, mas é difícil compreender o quê, como, quando, de que forma. Não basta querer crescer, temos de procurar dentro de nós quem somos, como agimos, como pensamos, o que sentimos. Esta é a parte mais exigente, o auto conhecimento. Afinal como posso crescer se não sei quem sou...
Façamos um pequeno exercício, imaginem que alguém precisa de vos encontrar no meio de uma imensidão de pessoas. Como vos encontrarão, de acordo com as vossas características individuais? Escolham três características vossas que vos difere dos outros seres humanos. “Sou simpático, amigo e...”. Sim, são características comuns. E as vossas? Aquelas que vos distingue de todos os outros seres humanos? Conseguiram encontrar-vos? Pois... é difícil. É difícil quando temos de pensar em nós próprios. É difícil quando temos de cuidar de nós próprios. É muito difícil quando pensamos... “quem sou eu”. Nesta sociedade sem tempo não há tempo para pensar, para sentir, para partilhar. Como vou mudar, tornar-me uma melhor pessoa, se não sei quem sou... Então vou procurar definir-me como pessoa, com todas as características positivas e menos positivas que fazem parte do meu eu e então estou disponível para “crescer”.
Todos os dias lidamos com proporções de sofrimento. Surge muitas vezes a dificuldade em gerir e equilibrar os momentos de felicidade e os momentos de sofrimento, onde o nosso auto conhecimento e paz interior permitem aceitar os desafios do dia a dia e continuar a procurar o crescimento interior para então nos tornar-mos “Felizes”.
A rotina diária imposta muitas vezes por quem nos rodeia limita o nosso crescimento pessoal bloqueando as reflexões por cansaço e ausência do tempo que assim permite cuidar de nós próprios. São as prioridades que todos nós devemos procurar estabelecer, inevitavelmente associadas aos valores humanos e ao crescimento da humanidade no seu todo.
Vivemos numa sociedade egoísta e claramente individualista, onde muitos procuram vencer destruindo os que vivem em seu redor, sem escrúpulos ou capacidade para se colocarem no lugar do outro, podendo avaliar as consequências e impacto das suas atitudes da felicidade do outro. Uma humanidade doente que procura sobreviver numa cultura animal, sem consciência de si. São descuradas as relações com os outros, não se procura aprender, vive-se na ânsia no ambiente da raiva para prejudicar o próprio intencionalmente. Com que objetivo... Para preenchimento interior... Esse preenchimento interior deve ser trabalhado por cada um de nós, através do amor, da compaixão, do perdão, da bondade, da generosidade, para quem tem essa capacidade... Pois é nesta luta pela sobrevivência que muitos não conseguem seguir o seu caminho em paz e sofrem como consequência das atitudes dos outros. Vem a tristeza, a ansiedade, o ódio, a raiva, a frustração, os pensamentos negativos que assolam diariamente... E como sobreviver ao impacto negativo dos outros? Acreditando em nós, no bem supremo, crescendo por uma humanidade mais unida, menos doente, mais solidária. Sobrevivemos defendendo o nosso amor próprio, a nossa identidade, por se confiar e lutar, sempre, por uma causa maior.
Pois é vivendo de acordo com os princípios universais, acreditando nos valores e na humanidade que conseguimos vencer cuidando de nós próprios e de quem amamos.
É então urgente e essencial procurarmos a nossa paz interior, ultrapassando os nossos obstáculos, as vivências negativas do passado que nos atormentam, trabalhando, estruturando e solidificando a nossa essência para que possamos viver em harmonia e simplesmente... Sermos Felizes!
Cláudia Madeira

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